ONOMATOPAICO REFLEXIVO.
Para
concluir que teria de me contrapor à hiena assexuada que se interessava por
ecologia e se deleitava com charutos cubanos, perguntei ao prolixo reitor da
estação espacial se preferível seria enredar uma sequência lógica com açúcar demerara
ou usar subjetividade flambada. Esta dicotomia existencial é típica das matinés
de sábado em que o chocolate é oferecido pelo coroinha estroina, que ajuda o
monsenhor na preparação das cerimônias, aonde ele teria o único intuito de saborear,
assim, o vinho sacro escondido. Escondido o vinho sacro, assim teria o intuito único
de saborear ele as cerimônias da preparação do monsenhor a ajudar o estroina
coroinha a oferecer chocolate, do sábado, afim de tornar as matinés típicas de
uma dicotomia existencial. Usar flambada subjetividade ou açúcar demerara, para
lógica sequencial seria preferível a que a estação espacial prolixa perguntasse
ao reitor se cubanos charutos o deleitavam
e a ecologia interessava à assexuada hiena exibida que teria de contrapor-se a
mim para concluir.
E o filósofo,
existencialista e fleumático, insistiu que a ordem dos fatores não alteraria o
produto, embora o sorvete de macadame tenha sido oferecido sem cobertura de
tanto faz. A confusão instalou-se ao ser servido o diafragma da paciente sem
molho branco antes da greve, dos professores, aprovar os termos propostos pela
interrogada na delação premiada e não depois das orações matinais como consolação
suplementar ao zangão suicida estuprar a rainha do enxame que apresentou, publicamente,
com sadismo, aquele espetáculo vexaminoso de sobrevivência da espécie.
O
ônibus não estacionou no ponto correto, visto que o psiquiatra não estava
autorizado a divulgar que a matéria poderia trazer especulações indevidas, se a
verificação da teoria quântica sobre a imprevisibilidade do movimento das
partículas subatômicas fosse vasada antes do Banco Central divulgar a taxa de
rejeição do teorema de Pitágoras. Mas o estimado nos princípios dos jogos
comprovou-se plausível dentro do contexto, pois havia pequena diferença, mais
semântica, entre o advogado de defesa e o querubim agnóstico nos argumentos
finais do julgamento por prevaricação, formação de quadrilha e adulteração do
vinho, no caso do comportamento da hiena estroina e da propina do chocolate
desaparecido da sacristia, com a boa vontade do monsenhor, pelo visto
envolvendo o coroinha assexuado. Os dados foram dialeticamente invertidos, com
base no princípio marxista do benefício do povo de fé sobre o ópio. A cerimônia
foi considerada ato falho do reitor face à subjetividade do trabalho vivo e o
conflito com o trabalho morto.
Com
isto, os internos do sanatório pediram vistas processuais e o intervalo de
dezoito anos foi suficiente para comemorar-se o centenário da proclamação da
irresponsabilidade, o reconhecimento da relevância da inquisição medieval aristotélica
no sabor do bacalhau e a esperança de que o erotismo em público fosse liberado aos
maiores de oitenta e nove anos. No entanto, os jornais vespertinos circularam
com manchetes chamando a atenção de que caberia recurso ao avião que decolou em
Katmandu e desapareceu em frente ao Mar das Incógnitas. Justo, portanto, que
com a sentença propalada, o ideal democrático rompesse com seus valores
históricos e, como esperado, assistisse ao lançamento, pelos vegetarianos, do
file de alcachofra servido no encontro do sacrifício coletivo da Frente
Libertária dos Homens Bombas, que pleiteava maior disponibilidade de virgens,
per capita, após os atentados bem sucedidos.
O
movimento criacionista impugnou a tese da existência pré-histórica do dinossauro,
do habeas corpus e do casamento gay. Nisto, as crianças pleitearam lanche de whatsApps,
cobertura de caviar e silêncio, antes de degolarem o intolerante mestre sala. Houve
réplica. As fantasias foram recolhidas. A realidade, algoz que não perdoa o
imaginário, devorou o último beija-flor hermafrodita. A vida passou a ser arrastada
ou, pior, normal. O convencional, com a calma do ódio irresistível, estuprou a
loucura saborosa que amamentava o rico devaneio, a ilusão e a utopia.
A
hiena, o monsenhor, o caviar e o dinossauro foram subjugados, autuados por fantasiosos,
recolhidos, inúteis, a seus deprimentes habitats naturais: zoológico,
sacristia, supermercado e museu. A objetividade paranoica devorou a beleza do desatino.
Assim, então, passou a ser proibido devanear, pois a alegria e o espontâneo, sem
os doidos, fenecem.
Ceflorence 26/12/15 email
cflorence.amabrasil@uol.com.br
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