AMEIGAÇÕES E OUTRAS
DESFORRAS
Cambou
por cisma no rastro das poeiras, sem nem arregaçar as soberbas valentias que
carregava no entranhado do coração apaixonado e nos baldrames apelegados. Tudo
vinha por conta dos enviesados das almas como deus exigia nas atitudes corretas
empertigadas sobre o cotiâno mesmo, igualado nas prerrogativas e se fez
rabiscando com as pontas dos olhos melancólicos os horizontes para ver se choveria
ou o canarinho cantaria para o sol se pôr correto. Poetizou no pensamento e
verbalizou nas falas. Entardeceu nas horizontais tristezas, pois notou nos distanciados
das vistas próprias, tanto que só repousou a sobeja quando perpendiculou os
infinitos fazendo o padre nosso pelas canhotas sem desaforos e nem indiscretou por
imposição das nostalgias ainda sabendo o faltado de muito chão para achegar à
Rosinha.
Pois
teria nestas refregas de chãos acavalados a se seguirem uns depois dos outros, ao
atropar mulada até o fim do entardecer para merecer pouso pousado que se desse
por bem merecido e saberia o demônio só quando. Era assim que arredondava no
tempo as ideias, sozinho de quem desajuizava diferente que estradasse por
diferentes dias seguidos conversando com o destino, com os verdes e com os
verbos das melancolias. Pois ponha sentido se a vida não é de malignanimidades
desaforadas e outros destravados para quem tropeia xucradas tropas, meu senhor
que me ouve agora nesta prosa de sina curta e poeira grossa? Pode desfazer da fala,
mas era assim que se conversava dos advérbios e dos significantes quando se
estradava rumos alongados por conta das desforras.
Vieram
juntados no vento estas coisas antigas do muladeiro conhecido e aferrado em
pedregulhos, quebradas e mais suas desforras, destino de gente braba e salmourada
no sol, pois só posso contar como recebi estes proseados nos respeitos
merecidos, sedimentados, por certo, que Acatácio, citadino de nascimento do
Perempé Miúdo, lugarejo de desforras de pé de serra, por onde brotavam as estripulias
dos aventados enviesados das coisas por se fazerem em refregas sistemáticas e
bem mais adiante tendo as vistas dos lados da beira do Catimbau Grande, rio
arrepiado de tormentoso e sistemático nas corredeiras, que ornava em cachoeira
das Serras dos Vantapaus. Não desmenti, nem tão pouco desacorçoei, foi, pois de
onde vieram estas cantigas não era lugar de cafareu medroso procriar na despoja.
Carregava Acatácio de infância, desde que assumira menino, um sotaque de
sorriso insinuado, um trejeitado desandativo, desarvorado no arreliamento para amansar
burro redomão, aparado tudo na cadência de amar mulher afeitada de bonita, descasada
de compromissos, e cachaçar na desforra do truco safado. Não temperava nas contrafeitas e nem desfazia
de coisa pouca para atribular fácil em briga, arribar cavalo xucro só por desafeto
ou desmerecer serviços de natureza qualquer até nas horas dos pores dos sois. Com olhos grandes e o provérbio ficou parada
no meio da dúvida esperando o destino se fazer poente e seguiu caminho
repensando na vida.
Caminho
e tarde se fizeram. O ameno cruzou a pinguela, melindrou o cavalo, a porteira
se abriu nas retrancas da tropa que descruzou a saudade. O sorriso da moça
Rosinha chamuscou na ponta da jornada que se acabara. Pois. Coisas simples são
simples e agadanham o coração, quem souber outra, prometa, não vai desvirtuar.
Ceflorence 13/03/18 email
cflorence.amabrasil@uol.co.br
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